segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

John Salazar

era um homem de poucos amigos
que acreditava que a verdadeira amizade não existia
as vezes cantarolava afinado bela melodia
mas melodia que só ouviam os proprios ouvidos

as vezes se sentava no banco da praça
e ali observava as crianças brincar
senhores jogando bocha e casais a se amar

tinha um coração enorme e imensa compaixão com todos
poucos os que vinham com ele falar
poucos os que conheciam John Salazar

um dia sentado no banco da praça
john ouviu uma garotinha o chamar
era seu gato que havia fugido
John correu para ajudar
mas quando a rua foi atravessar
por um impala preto foi atingido

todos estavam boquiabertos com o que viram
o gato escapou e foi para os praços de sua dona
a garota começou a chorar
todos da cidade vieram consolar
e todos choraram juntos ao ver no chão John Salazar

a melodia que soa no ar
do vento frio e das aves que estão a voar
é o que ele pode escutar
nada consegue ver
a não ser uma luz que está a desaparecer
que vai sumindo aos poucos fazendo-o sofrer
e memorias vem como tempestades
de tudo que fez, de tudo que viveu
amores, amigos, mentiras e verdades
lembrou de tudo o que já aconteceu
então lagrimas cairam dos olhos que não mais se abriam
cairam e abençoaram a todos que ali estavam

Caleo alencar

talvez eu continue e escreva mais depois

domingo, 9 de janeiro de 2011

Ame os que te fazem bem

As memorias ficam
Mas se vai o que as criam
E se vão, e não voltam

Os amores amados
Serão no coração, fios entrelaçados

Quanta amizade será deixada
Um rumo cada uma levará
E sempre serão lembradas

Tanto que vivemos
E tanto que deixamos.

Fazem de nos especiais
Amam-nos mas se vão
Zerar não dá não
Esquecer esses, jamais
Muito poucos os que ficam

Basta guardar no coração
Esperar por uma nova paixão
Memorizar o que foi bom

Caleo Alencar