era um homem de poucos amigos
que acreditava que a verdadeira amizade não existia
as vezes cantarolava afinado bela melodia
mas melodia que só ouviam os proprios ouvidos
as vezes se sentava no banco da praça
e ali observava as crianças brincar
senhores jogando bocha e casais a se amar
tinha um coração enorme e imensa compaixão com todos
poucos os que vinham com ele falar
poucos os que conheciam John Salazar
um dia sentado no banco da praça
john ouviu uma garotinha o chamar
era seu gato que havia fugido
John correu para ajudar
mas quando a rua foi atravessar
por um impala preto foi atingido
todos estavam boquiabertos com o que viram
o gato escapou e foi para os praços de sua dona
a garota começou a chorar
todos da cidade vieram consolar
e todos choraram juntos ao ver no chão John Salazar
a melodia que soa no ar
do vento frio e das aves que estão a voar
é o que ele pode escutar
nada consegue ver
a não ser uma luz que está a desaparecer
que vai sumindo aos poucos fazendo-o sofrer
e memorias vem como tempestades
de tudo que fez, de tudo que viveu
amores, amigos, mentiras e verdades
lembrou de tudo o que já aconteceu
então lagrimas cairam dos olhos que não mais se abriam
cairam e abençoaram a todos que ali estavam
Caleo alencar
talvez eu continue e escreva mais depois
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